sábado, 20 de setembro de 2014

A Serpente de Bronze - Num 21, 4 - 9

Essa passagem retrata exatamente a caminhada do povo que saiu da escravidão do Egito e caminharam pelo deserto por 40 anos, em busca da terra prometida.

Só que ao longo do caminho perdeu a coragem, ou seja, deixaram de agir com o coração, perderam o apaixonamento e começaram a murmurar contra Deus e contra Moisés, pois diziam estar enjoados daquele miserável alimento  que descia do céu todos os dias e tiveram saudades da comida do Egito.

Então Deus permitiu que as serpentes do deserto tivessem acesso ao povo e muitos foram mordidos e morreram, pois até  então Deus mantinha a sua proteção sobre aquele povo, contra o frio, o calor, as feras do deserto e tudo o mais que ameaçasse a vida do povo.

Muitas vezes o acontecimento do dia a dia nos remete a essa passagem e repetimos as mesmas coisas desanimamos ao longo do caminho, enjoamos do alimento que Deus nos dá e murmuramos contra Deus e contra nossos irmãos, e o que é pior sentimos saudades das coisas do mundo, achando que lá é que éramos felizes e livres.

Assim somos nós, Deus nos protege e nos guarda de todos os perigos, que ameaçam a nossa integridade e nós não percebemos a ação de Deus na nossa vida por que nos acostumamos com a sua graça e com a sua presença, e daí ficamos doentes do individualismo, da acomodação, de depressão, de angustias e morremos espiritualmente devido fixarmos os olhares para nós mesmos.

Por isso fixemos o nosso olhar para Jesus, só Ele pode nos curar e salvar.

“Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o filho do Homem, para que todo homem que nele crer tenha vida eterna.” (Jo 3, 14-15).



* Colaboração: Cristhiane Aguiar

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