terça-feira, 31 de maio de 2016

Creio no Espírito Santo e na Santa Igreja Católica-Projeto ÉFETA (28/05)

                                
                     CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA

Crer que a Igreja é "santa" e "católica" e que ela é "uma" e "apostólica" é inseparável da fé na Trindade.

1 - A Igreja no desígnio de Deus

a. As denominações e as imagens da Igreja: A palavra Igreja "ekklésia", do grego "ekkaléin" - chamar fora significa "convocação". Designa assembleias do povo, geralmente de caráter religioso. Na linguagem cristã, designa assembléia litúrgica, a comunidade local ou a comunidade universal dos crentes.
Como símbolo da Igreja, nos Atos dos Apóstolos, vemos o "Povo de Deus" a qual se torna Corpo de Cristo-Cabeça. Redil, grei, lavoura ou campo de Deus, construção de Deus, família, templo, Jerusalém celeste, nossa Mãe, esposa imaculada do Cordeiro imaculado.

b. Origem, fundação e missão da Igreja: um projeto nascido do coração do Pai, prefigurada desde a origem do mundo, preparada na Antiga Aliança, instituída por Cristo, manifestada pelo Espírito Santo e consumada na glória.

c. O mistério da Igreja: é ao mesmo tempo visível e espiritual, mistério da união dos homens com Deus e sacramento universal da salvação.

2 - A Igreja - Povo de Deus, Corpo de Cristo, Templo do Espírito Santo

a. Povo de Deus: possui as característica que o distinguem nitidamente de todos os agrupamentos religiosos, étnicos, políticos ou culturais na história. Constitui-se de um povo sacerdotal, profético e régio.

b. Corpo de Cristo: pelo Espírito e pela ação deste nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, Cristo morto e ressuscitados constitui a comunidade dos crentes como seu Corpo. Na unidade deste Corpo existe diversidade de membros e de funções. É o Corpo do qual Cristo é a Cabeça, vivendo dele e por ele; Ela é Esposa de Cristo, Mãe fecunda dos Filhos de Deus.

c.  Templo do Espírito Santo: o Espírito é como a alma do Corpo Místico, princípio de sua vida, da unidade na diversidade e da riqueza de seus dons e carismas.

3 - A Igreja é una, santa, católica e apostólica

Estes quatro atributos, inseparavelmente ligados entre si, indicam traços essenciais da Igreja e de sua missão:

a. Una: por sua Fonte. Por seu Fundador. Por sua Alma. Tem um só Senhor, confessa uma só fé, nasce de um só Batismo, forma um só Corpo, vivificado por um só Espírito, em vista de uma única esperança, no fim da qual serão superadas todas as divisões.

b. Santa: o Deus Santíssimo é seu autor; Cristo, seu Esposo, se entregou por ela para santificá-la; o Espírito de santidade a vivifica. Embora congregue pecadores, ela é "imaculada (feita) de maculados". Nos santos brilha a santidade da Igreja; em Maria esta já é toda santa.

c. Católica: a palavra "católico" significa "universal". É católica pelo seu Conteúdo e missão. Anuncia a totalidade da fé; enviada a todos os povos, dirige-se a todos os homens; abarca todos os tempos; é por sua natureza missionária.

d. Apostólica: está constituída sobre fundamentos duradouros: os doze Apóstolos do Cordeiro; ela é indestrutível; é infalivelmente mantida na verdade: Cristo a governa por meio de Pedro e dos demais apóstolos, presentes em seus sucessores, o Papa e o colégio dos Bispos.5

4 - Os fiéis de Cristo - hierarquia, leigos, vida consagrada

a. Constituição hierárquica: Papa, Bispo de Roma e sucessor de S. Pedro (perpetuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos, quer da multidão de fiéis), possui na Igreja poder pleno, supremo e universal. Bispos (individualmente são o visível princípio e fundamento da unidade em suas Igrejas particulares) exercem sua autoridade pastoral sobre a porção do povo de Deus que lhes foi confiada, assistido pelos presbíteros e pelos diáconos. Estes pelo seu ministério eclesial possuem o múnus de ensinar, santificar e reger.

b. Os fiéis leigos: entendem-se aqui todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens o ou estado religioso reconhecido na Igreja. Vivendo em meio ao mundo e aos negócios seculares, são chamados a exercerem seu apostolado no mundo como fermento, graças ao vigor do seu espírito cristão. Tem participação no múnus sacerdotal, regio e profético de Cristo.

c. A vida consagrada: caracteriza-se pela profissão pública dos conselhos evangélicos de pobreza, obediência e castidade em um estado de vida permanente reconhecido pela Igreja.



A água: simboliza a ação do Espírito Santo no Batismo. Água viva que jorra de Cristo crucificado. Significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo.

A unção: o simbolismo da unção com óleo (Batismo, Confirmação, Ordem e Unção dos Enfermos) torna-se sinônimo do Espírito Santo.
O fogo: simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo.
A nuvem e a luz: inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo desde o AT e cumpridas em Cristo.
O selo: símbolo próximo ao da unção. Exprime o “caráter indelével” dos sacramentos do Batismo, Confirmação e Ordem que uma vez impresso não podem ser reiterados.
A mão: pela imposição das mãos o Espírito é dado (falar da bênção e epiclese).
O dedo: simboliza o Espírito que é o dedo da direita paterna.
A pomba: o espírito que desce e repousa no coração dos batizados.

Questionário: (Creio na Igreja Católica)

1-Quais são os quatro traços essenciais da Igreja?
2-Qual a diferença entre o “povo de Deus” e os outros povos?
3-Na hierarquia da Igreja, onde você se encaixa? Porque?
4-Qual característica da Igreja nessa formação mais chamou a sua atenção?
    5-Você, como parte dessa Igreja, do Corpo de Cristo, deve sempre se informar sobre as decisões e declarações do Papa Francisco (atual), o chefe da nossa Igreja. Procure alguma citação do nosso papa, que causou em você uma grande admiração:









                 CREIO NO ESPÍRITO SANTO

O conhecimento de fé de que Jesus Cristo é o Senhor e que Deus é nosso Pai só é possível no Espírito Santo. É ele que nos precede e suscita em nós a fé. Por nosso Batismo, primeiro sacramento da fé, a Vida, que tem sua fonte no Pai e nos é oferecida no Filho, nos é comunicada intimamente e pessoalmente pelo Espírito Santo na Igreja.

Ele, por sua graça, é o primeiro no despertar de nossa fé e na vida nova que é conhecer o Pai e aquele que Ele enviou, Jesus Cristo. No entanto, é o último na revelação das Pessoas da Santíssima Trindade.

Crer no Espírito Santo é, pois, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, “e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado”. É muito importante percebermos, que o Espírito Santo está em ação com o Pai e o Filho do início até a consumação do Projeto de nossa salvação, apesar de ser revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa nos últimos tempos, inaugurados pela Encarnação redentora do Filho.

1 – A MISSÃO CONJUNTA DO FILHO E DO ESPÍRITO

a.     Na Encarnação: Aquele que o Pai enviou a nossos corações, o Espírito de seu Filho, é realmente Deus. Quando o Pai envia seu Verbo, envia sempre seu Sopro: missão conjunta em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, ele, a Imagem visível do Deus invisível; mas é o Espírito Santo que o revela.

b.    Na missão: Jesus é Cristo, “ungido”, porque o Espírito é a unção dele, e tudo o que advém a partir da Encarnação decorre desta plenitude.


c.     Na glorificação: Por sua Morte e Ressurreição, Jesus é constituído Senhor e Cristo na glória. De sua Plenitude, derrama o Espírito Santo sobre os apóstolos e a Igreja. Este constrói, anima e santifica a de Jesus Cristo.

2 – O NOME, AS DENOMINAÇÕES E SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO

a.     O nome próprio do Espírito Santo: Espírito vem do hebraico Ruah que significa sopro, ar, vento. Espírito e Santo são atributos comuns às três Pessoas Divinas, mas ao juntar os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo como Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

b. As denominações do Espírito Santo:

Por Jesus: Paráclito (advogado) ou Consolador (o Outro), Espírito de Verdade.

Por São Paulo: Espírito da Promessa, Espírito de adoção, Espírito de Cristo, Espírito do Senhor, Espírito de Deus.

Por São Pedro: Espírito de glória.

c. Os símbolos do Espírito Santo:


A água
O selo
A unção
A mão
O fogo
O dedo
A nuvem e a luz
A pomba

3 – O ESPÍRITO E A PALAVRA DE DEUS NO TEMPO DAS PROMESSAS:

Desde o começo até a "plenitude do tempo", a missão conjunta do Verbo e do Espírito Do Pai permanece escondida, mas está em ação. O Espírito prepara aí o tempo do Messias, e os dois, sem serem ainda plenamente revelados, já são prometidos, a fim de serem esperados e acolhidos quando se manifestarem.

Na criação: estão o Verbo e seu Sopro na origem do ser e da vida de toda criatura;

O Espírito da Promessa: A promessa feita a Abraão inaugura a economia da salvação, no fim da qual o  próprio Filho assumirá "a imagem" e a restaurará na "semelhança" com o Pai, restituindo-lhe a Glória, o Espírito "que dá vida".

Nas Teofanias e na Lei: as Teofanias iluminam o caminho da promessa aonde o Verbo de Deus, se fazia ver e ouvir, revelado e ao mesmo tempo "oculto" na Nuvem do Espírito Santo. A lei é um dom da pedagogia de Deus para conduzir o povo a Cristo cuja impotência de salvar o homem provado da semelhança suscita nele o desejo do Espírito Santo.

No Reino e no Exílio: purificação do povo que de, pois de Davi sucumbe, porém, o Reino prometido a Davi, será obra do Espírito Santo. O aparente fracasso, mas início da restauração prometida.

A expectativa do Messias e de seu Espírito: duas linhas proféticas vão desenhar-se, uma levando para a espera do Messias, a outra para o anúncio de um Espírito Novo e ambas convergindo para a "consolação de Israel".

4 – O ESPÍRITO DE CRISTO NA PLENITUDE DO TEMPO:

João, Precursor, Profeta e Batista: João (cheio do Espírito Santo) encerra o ciclo dos profetas inaugurados por Elias. É o Elias que deve vir. O Fogo que habita nele o faz correr adiante do Senhor que vem.
Alegra-te, cheia de graça: Maria é a obra-prima da missão do Filho e do Espírito. Nela, preparada pelo Espírito, o Pai encontra morada para seu Filho e para o Espírito entre os homens. Ela é o Trono da Sabedoria.
O Cristo Jesus: o Espírito vai sendo pouco a pouco sugerido por Jesus, mas na hora em que vai ser glorificado, promete Àquele que permanecerá conosco e que nos dará o pleno conhecimento do Pai e do Filho. Ao soprá-Lo sobre os discípulos, a missão de Cristo e do Espírito passa a ser missão da Igreja.

5 – O ESPÍRITO E A IGREJA NOS ÚLTIMOS TEMPOS:

Pentecostes: Neste dia é revelada plenamente a Santíssima Trindade. O Espírito Santo faz o mundo entrar nos "últimos tempos", o tempo da Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado.
O Espírito Santo - Dom de Deus: é o Amor o primeiro dom, pois contém os demais. O primeiro efeito desse dom é a remissão dos pecados. Ele dá o penhor ou as primícias de nossa Herança. Por este Amor poderemos dar frutos.
O Espírito Santo e a Igreja: o Espírito Santo derramado por Cristo em sua Igreja, a constrói, a anima e a santifica. Ela é o sacramento da comunhão da Santíssima Trindade e dos homens.

Questionário: (Creio no Espírito Santo)

1-O que significa crer no Espírito Santo?
2-Dê um exemplo onde o Espírito Santo e Jesus Cristo atuarem juntos e explique como foi essa união:
3-O Espírito Santo possui muitas denominações, procure uma passagem na Bíblia e transcreva o versículo onde ele recebe uma dessas denominações:
4-Explique o que foi o Pentecostes e porque existe a “festa de Pentecostes”:
5-Explique porque é importante crer no Espírito Santo:





segunda-feira, 30 de maio de 2016

A Festa de Corpus Christi (Corpo de Deus)-Projeto ÉFETA (21/05)

A FESTA DO CORPO DE DEUS


A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.

Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª (quinta) feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.

Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos.

O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente o sangue continua líquido.

Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.

São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.

Todas as células e glóbulos continuam vivos.

A carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e o coração sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia; alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Nessa festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui na terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da missa será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!

Questionário:

1-Explique a origem da procissão de Corpus Christi, e a data em que comemoramos essa festa. Você participou da procissão esse ano?
2-Explique quem foi Juliana de Mont Cornillon e padre Pedro de Praga, e o que o Papa João XXII fez pela Festa de Corpus Christi:
3-Baseando-se na origem da procissão de Corpus Christi, explique a importância dessa procissão, o que ela representa para os católicos:
4-Com que frequência você comunga do Corpo de Cristo? Segundo a sua opinião, essa frequência está boa ou ruim? Depois de ler sobre a Eucaristia no texto acima, você tem a intenção de mudar essa frequência?
(*aqueles que ainda não fizeram 1° comunhão, escrevam o que vocês esperam sentir ao comungar do Corpo de Cristo no final do ano)
5-Escreva uma graça (um perdão, uma revelação, uma libertação...) que Jesus te concedeu ao comungar do corpo Dele.

(*aqueles que ainda não fizeram 1° comunhão, escreva uma graça que Jesus Eucarístico te concedeu em uma adoração)

Virtudes de Maria, Mãe de Deus-Projeto ÉFETA (07/05)



Virtudes de Maria:

Profunda humildade: Maria sabia reconhecer-se como humilde serva, sentia-se nada diante do Senhor, sem vaidade nenhuma oferecia ao Senhor os louvores que recebia e não havia nada em seu coração que centrasse nela própria. Ela era simples, todos seus atos eram feitos no silêncio e no escondimento. A humildade de Maria é a principal virtude que esmaga a cabeça do demônio. Nossa Senhora nunca se esqueceu que tudo nela era dom de Deus. Ela se alegrava em servir ao próximo e se colocava sempre em último lugar.

Imitando essa virtude: Devemos buscar a humildade, pensando sempre que se temos qualidades e potenciais tudo devemos a Deus, tudo isso é dom de Deus. Compreendamos que o homem sem Deus não é nada e nada possui. Nunca se deixar levar pelo orgulho, pela vaidade e soberba. Ser modestos, comedidos, sem vaidade, sempre dispostos a servir aos outros, ter simplicidade na maneira de se apresentar e quando receber um elogio dar os créditos a Deus. A humildade se opõe a soberba. “Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva…” (Luc. 1,48) “Derrubou os poderosos de seus tronos E exaltou os humildes. ” (Luc. 1,52).

Paciência Heroica: Nossa Senhora passou por muitos momentos estressantes de provação, de incomodo e de dor, durante toda sua vida, mas suportou tudo com paciência. Sua tolerância era admirável! Nunca se revoltou contra os acontecimentos, nem mesmo quando viu o próprio filho na Cruz! Sabia que tudo era vontade de Deus e meditava tudo isso em seu coração. Maria, nossa mãe, teve sempre paciência, sabendo aguardar em paz aquilo, que ainda não se tenha obtido, acreditando que iria conseguir, pela espera em Deus.

Imitando essa virtude: Ter paciência é não perder a calma, manter a serenidade e o controlo emocional. Além disso é saber suportar, como Maria, as contrariedades do dia a dia, saber suportar com paciências nossas próprias cruzes. Devemos saber ouvir as pessoas com calma e atenção, sem pressa, exercitando assim a virtude da caridade. Fazer um esforço para nos calarmos frente aquelas situações mais irritantes e estressantes. Quando houver um momento de impaciência pode-se rezar uma oração, como por exemplo, um Pai-nosso, buscando se acalmar para depois tentar resolver o conflito. Devemos nos propor, firmemente não nos queixarmos da saúde, do calor ou do frio, do abafamento no autocarro lotado, do tempo que levamos sem comer nada… Temos que renunciar, frases típicas, que são ditas pelos impacientes: “Você sempre faz isso!”, “De novo, mulher, já é a terceira vez que você…!”, “Outra vez!”, “Já estou cansado”, “Estou farto disso!”. Fugir da ira, se calando ou rezando nesses momentos. A paciência se opõe a Ira! “Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança.”(Rom. 5,3-4) “Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.”(Mat 5,22).

Contínua Oração: Nossa Senhora era silenciosa, estava sempre num espírito perfeito de oração. Tinha a vida mergulhada em Deus, tudo fazia em Sua presença. Mulher de oração e contemplação, sempre centrada em Deus. Buscava a solidão e o retiro pois é na solidão que Deus fala aos corações. “Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração (Os 2, 14)” Em sua vida a oração era contínua e perseverante, meditando a Palavra de Deus em seu coração, louvando a Deus no Magnificat, pedindo em Caná, oferecendo as dores tremendas que sentiu na crucificação de Jesus, etc.

Imitando essa virtude: Buscar uma vida interior na presença de Deus, um “espírito” contínuo de oração. Não se limitar somente as orações ao levar, ao se deitar e nas refeições, estender a oração para a vida, no trabalho, nos caminhos, em fim, em todas as situações, buscando a vontade de Deus em sua vidas. “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. (Cl 3,17). e “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a acção de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.”(Fil 6,6-7).

Obediência Perfeita: Maria disse seu “sim” a Deus e ao projeto da salvação, livremente, por obediência a vontade suprema de Deus. Um “sim” amoroso, numa obediência perfeita, sem negar nada, sem reservas, sem impor condições. Durante toda a vida Nossa Mãezinha foi sempre fiel ao amor de Deus e em tudo o obedeceu. Ela também respeitava e obedecia as autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus.

Imitando essa virtude: O Catecismo da Igreja Católica indica que a obediência é a livre submissão à palavra escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma. Esforcemo-nos para obedecer a requisitos ou a proibições. A subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um pedido ou a abstenção de algo que é proibido, nos faz crescer. Rezar pelos superiores. Obedecer sempre a Deus em primeiro lugar e depois aos superiores. Obedecer a Deus é obedecer seus Mandamentos, ser dócil a Sua vontade. Também é ouvir a palavra e a colocar em prática. “Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Luc 1, 38).

Mãe do Supremo Amor: Nossa Mãe cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu coração. Cheia de amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração imaculado, com toda energia de sua alma. Nada recusa, nada reclama, em tudo é a humilde serva do Pai. Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro mandamento. Fez sempre a Vontade Divina e por amor a Deus aceitou também amar incondicionalmente os filhos que recebeu na cruz. Era cheia da virtude da caridade, amou sempre seu próximo, como quando visitou Isabel, sua prima, para a ajudar, ou nas bodas de Caná, preocupada porque não tinham mais vinho.

Imitando essa virtude: Todos os homens são chamados a crescer no amor até à perfeição e inteira doação de si mesmo, conforme o plano de Deus para sua vida. Devemos buscar o verdadeiro amor em Deus, o amor ágape, que nos une a todos como irmãos. Praticar o amor ao próximo, a bondade, benevolência e compaixão. O amor é doação, assim como Maria doou sua vida e como Jesus se doou no cruz para nos salvar, também devemos nos doar ao próximo, por essa razão o amor é a essência do cristianismo e a marca de todo católico. “Por ora subsistem a fé, a esperança e o amor – estes três. Porém, o maior deles é o amor.” (I Cor. 13,13).

Mortificação Universal: Maria, mulher forte que assume a dor e o sofrimento unida a Jesus e ao seu plano de salvação. Sabe sofrer por amor, sabe amar sofrendo e oferecendo dores e sacrifícios. Sabe unir-se ao plano redentor, oferecendo a Vítima e oferecendo-se com Ela. Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas, nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, Ela encontrou a verdade.

Imitando essa virtude: Muitas vezes Deus nos envia provações que não compreendemos, portanto devemos seguir o exemplo de Nossa Senhora e meditar os motivos que levam um Deus perfeito a permitir essas provações, aceitá-las e saber oferecer todas as nossas dores a Jesus em expiação dos nossos pecados, pelos pecados de todos e pelas almas, unindo nossos sofrimentos aos sofrimentos de Jesus na Cruz. Não devemos oferecer somente os grandes sofrimentos, devemos oferecer também o jejum, fugir do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecer alguns sacrifícios a Deus, seja no comer (renunciar de algum alimento que se tenha preferência ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se tem sede), nas diversões (televisão principalmente), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo. É indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios. Oferecer os sofrimentos, desconfortos da vida, jejuns e sacrifícios a Deus pela salvação das almas. “Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor igual à dor que me atormenta.” (Lamentações 1,12).

Doçura Angélica: Nossa Senhora, é a Augusta Rainha dos Anjos, portanto senhora de uma doçura angélica inigualável. Ela é a cheia de graça, pura e imaculada. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às ordens, para perseguirem e combaterem os demónios por toda a parte, precipitando-os no abismo. A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor.

Imitando essa virtude: A doçura é uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A doçura é antes de tudo uma paz, a manifestação da paz que vem do Senhor. É o contrário da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência… Mesmo havendo angústia e sofrimento, pode haver doçura. “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.” (Col. 3,12).

Fé Viva: Feliz porque acreditou, aderiu com seu “sim” incondicional aos planos de Deus, sem ver, sem entender, sem perceber. Nossa Senhora gerou para o mundo a salvação porque acreditou nas palavras do anjo, sua fé salvou Adão e toda a sua descendéncia. Por causa desta fé, proclamou-a Isabel bem-aventurada: “E bem-aventurada tu, que creste, porque se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1,45). A inabalável fé de Nossa Senhora sofreu imensas provas: – A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; – A prova do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; – A prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder. Senhora da fé, viveu intensamente sua adesão aos planos de Deus com humildade e obediência.

Imitando essa virtude: A fé é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma virtude, devemos pedir a Jesus como fizeram os apóstolos para aumentar a nossa fé. Porém ter fé não é o bastante, é preciso ser coerente e viver de acordo com o que se crê. “Porque assim como sem o espírito o corpo está morto, morta é a fé, sem as obras” Tg (2,26). Ter fé é acreditar que se recebe uma graça muito antes de a possuir e é, acima de tudo, ter uma confiança inabalável em Deus! “Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá.” (Luc 17,6).

Pureza Divina: Senhora da castidade, sempre virgem, mãe puríssima, sem apego algum as coisas do mundo, Deus era o primeiro em seu coração, sempre teve o corpo, a alma, os sentidos, o coração, centrados no Senhor. O esplendor da Virgindade da Mãe de Deus, fez dela a criatura mais radiosa que se possa imaginar. O dogma de fé na Virgindade Perpétua na alma e no corpo de Maria Santíssima, envolve a concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo, assim como sua maternidade virginal. Para resgatar o mundo, Cristo tomou o corpo isento do pecado original, portanto imaculado, de Maria de Nazaré.

Imitando essa virtude: Esta preciosa virtude leva o homem até o céu, pela semelhança que ela dá com os anjos, e com o próprio Jesus Cristo. Nossa Senhora disse, na aparição de Fátima, que os pecados que mais mandam almas para o inferno, são os pecados contra a pureza. Não que estes sejam os mais graves, e sim os mais frequentes. Praticar a virtude da castidade, buscando a pureza nos pensamentos, palavras e acções! Os olhos são os espelhos da alma. Quem usa seus olhos para explorar o corpo do outro com malícia perde a pureza. Portanto, coloque seus olhos em contemplação, por exemplo na Adoração, e receba a luz que santifica. Quem luta pela castidade deve buscá-la por três meios: o jejum, a fugida das ocasiões de pecado e a oração. “Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os pães não fermentados de pureza e de verdade” (I Cor.5,8).

COMSHALOM.ORG

http://www.comshalom.org/imitando-as-virtudes-de-maria/

Questionário:


1-Qual(ais) das virtudes de Maria você mais admira? Porquê?
2-Dê exemplos no cotidiano em que você utiliza essas virtudes (no mínimo três exemplos):
3-Escolha uma das virtudes do texto, e em seguida pesquise em uma Bíblia, uma passagem em que Nossa Senhora demonstra essa virtude:
4- Uma das formas de ficar mais íntima de Maria Santíssima é através do Rosário, quais são os mistérios que o compõem? e com que frequência você reza o terço?
5-Através da oração do terço, você já conseguiu alcançar alguma graça ou promessa? Qual?

(*graça: perdão, cura ou libertação)

Creio na Pessoa do Filho-Projeto ÉFETA (30/04)

CREIO NA PESSOA DE JESUS, DEUS FILHO

QUEM É JESUS?

As pessoas perguntam quem é ele;
Os discípulos de João Batista perguntam (Jo 9,14)
Os Fariseus perguntam (Mt 22,41)
Caifás pergunta (Jo 18, 19)
Pilatos pergunta (Mt 27, 11-26)
Os doutores da lei perguntam (Lc 2,46)
Os discípulos no caminho de Emaús (Lc 24,19)
Cristãos, céticos, religiosos, teólogos, cientistas, curiosos em geral perguntam...
O próprio Jesus perguntou aos discípulos:
E vós quem dizeis que eu sou?

PEDRO RESPONDE:
Tu és o Cristo (Mc 8,29)
Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo (Mt 16,16)

Marta diz em Jo 11,27: ... eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo.
O Centurião romano confessa em Mt 27,54:
...verdadeiramente este era o Filho de Deus

A fé cristã é Cristocêntrica (O centro da fé é Jesus Cristo)
Jesus não é o intermediário. Ele é o mediador entre Deus e os Homens

Como nos referimos no Credo?
SÍMBOLO DA FÉ NICENO CONSTANTINOPOLITANO
...Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos. Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus, e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Jesus sem o Cristo é vazio e Cristo sem Jesus é mito.
*Do latim “Christu”, derivado do grego “Khristós”, que significa “ungido”, que por sua vez deriva do hebraico “Mashiach” que significa “Messias”.
O mistério de Jesus Cristo é universal concreto a partir da tensão entre a sua divindade (significado universal) e a sua humanidade (particularidade histórica)

Em Jesus Cristo, o ser humano chega a se conhecer, plena e verdadeiramente.

O Homem passa a participar da filiação divina em Jesus Cristo, o ser humano encontra nele a plena realização de sua abertura para Deus.

O QUÊ SERIA DO CRISTIANISMO SEM A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO?
Ora, se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos?
Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou.
Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. (1Cor 15, 12-14)

A RESSURREIÇÃO É:

O FUNDAMENTO DA FÉ CRISTÃ
MARCO INAUGURAL DA CRISTOLOGIA
A ressurreição é a chave de leitura e o ponto de partida para a fé cristã:
Com a ressurreição podemos afirmar que JESUS ESTA VIVO e REINA ENTRE NÓS!

A RESSURREIÇÃO trouxe o fundamento da esperança para os apóstolos que estavam desolados pela morte de Jesus!
Para os primeiros cristãos, a ressurreição de Jesus anuncia a manifestação de deus em favor da vida. Deus resgata o seu Filho da morte e o introduz, imediatamente, numa vida nova.
Este ato criador de Deus - a possibilidade de FAZER NOVAS TODAS AS COISAS - passa a ser, a partir de então, o conteúdo primordial das primeiras confissões de fé (Rm 5, 20-21).


Jesus é o nosso Salvador e mais do que isso, é graças à Ele que podemos hoje ter esperança em uma vida após a morte, a VIDA ETERNA!

Questionário:

1-Jesus é o centro da fé cristã e mediador entre Deus e os homens. Para você, quem é Jesus Cristo?
2-Porque é inaceitável que um cristão católico duvide da ressurreição de Jesus?
3-Explique a importância da ressurreição para a fé cristã:
4-Explique a frase: “..., é graças à Ele que podemos hoje ter esperança em uma vida após a morte, a VIDA ETERNA!”
*(Se necessário ler formação Creio na Vida Eterna)

5-A Ressurreição simboliza FAZER NOVA TODAS AS COISAS. Em algum momento da sua vida, você já se sentiu renovado (a) pelo amor de Cristo? Descreva esse momento.


*Normas a serem observadas
-As respostas devem ser escritas em folha de papel ( pode ser de caderno), com caneta azul ou preta (não aceitamos digitado);
-As respostas podem ter algumas similaridades com a formação (como palavras, nomes...), porém, se for observado cópia de frases inteiras, a resposta será considerada nula;

domingo, 29 de maio de 2016

Creio em Deus Pai (Projeto ÉFETA)-23/04

A ALEGRIA DE QUEM ACREDITA EM DEUS

Certo homem, mendigo, entrava todos os dias na igreja, várias vezes por dia e saía bem rápido. Uma beata da igreja indagou:
– Por que o senhor entra na Igreja todos os dias e sai bem rápido?
– Venho orar, senhora.
– Rápido assim, o tempo é pouco para orar.
– Não sei fazer bonitas orações. Minha conversa com Deus é muito rápida. Só digo assim: Oi Deus, eu sou o Zé.
A beata disse:
Deus não escuta oração desse tipo!
O Mendigo respondeu:
Escuta, sim! Mas para isso, tem que acreditar!

Logo após esta conversa o homem foi acidentado, a Beata ficou sabendo e foi lá visita-lo! E Provocou o Mendigo: - Eu não disse que Deus não escutava aquele tipo de oração!

O Mendigo apontou para o Crucifixo!

Como a Beata estava sem entender, o colega de quarto falou:
Desde que ele chegou ao hospital, contagiou a todos com tanta alegria e contentamento que todos aproximavam-se dele. A BEata perguntou-lhe, qual a causa de tanto contentamento.
-Ah! Irmã, todos os dias um homem vem senta-se nesta cadeira, olha para ele e diz:
– Oi Zé, eu sou Jesus…


Não importa o tamanho da oração, mas a comunhão e a confiança 

HISTORIA DO BARBEIRO
Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou: 
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe! 
- Por quê? 
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! 
- Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar! 
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é? 
- Sim, claro! 
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro: 
- Sabe de uma coisa? 
- Não acredito em barbeiros! 
- Como? 
- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas! 
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim! 
- Agora, você entendeu. 

DEUS PAI
Desde a sua origem a Igreja, exprimiu e transmitiu sua fé em fórmulas breves, especialmente para os candidatos ao Batismo.

É o nosso Credo.

Ele foi elaborado pelos Apóstolos, por isso chama-se Símbolo dos Apóstolos.

O Credo inicia falando de Deus Pai criador de tudo:

----Deus é um Ser espiritual (não tem corpo e nem sexo);
-----Perfeitíssimo, incapaz de fazer o mal;
-----Eterno, não teve princípio e não terá fim.
-----Ele criou todas as criaturas visíveis e invisíveis (anjos) que existem fora do nada.
-----Criou o mundo belo, ordenado, conduzido por leis que o mantém.

O mundo foi criado para manifestar a glória de Deus. Deus cuida do mundo com a Sua Providência divina. “Olhai as aves dos céus…” (Mt 6,26).

ONIPOTENTE, ONISCIENTE E ONIPRESENTE

Deus é Onipotente; pode tudo, nada lhe é impossível; 
É Onisciente; sabe tudo, nada lhe é oculto ou desconhecido; 
É Onipresente, está presente em todo lugar, ninguém e nada se esconde dEle.

Pelo uso da razão e da inteligência, o homem pode conhecer a Deus; a partir da criação, e de si mesma, a pessoa humana pode saber que Ele é a origem e fim do universo; sumo bem, verdade e beleza infinita. Mas Deus nos ilumina com a Sua Revelação (Sagrada Escritura e Sagrada Tradição) para podermos conhecer melhor as verdades que excedem o nosso entendimento, e também as verdades religiosas e morais.

O pouco conhecimento de Deus nos leva a termos imagens negativas e distorcidas d’Ele.
A realidade de um pai terreno, muitas vezes insensível, violento, egocêntrico, exigente que não dá o valor que merecemos, nos dificulta a compreensão de Deus como Pai amoroso, misericordioso, valorizador e perdoador.

Podemos conhecer melhor a Deus como Pai? Há uma pessoa que se identifique melhor com o amor do Pai celestial?
Só podemos conhecer melhor a Deus como Pai, através de Jesus Cristo, pois sua vida nos mostra o caráter de Deus como Pai.
“Disse-lhe Jesus: Felipe há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” Jo 14:9.
“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”. Jo 1:18.

DEUS, um pai amoroso

Amor incondicional. (Sem interesses)
Não pelo que somos.
Não pelo que temos.
Não pelo que fazemos.

Amor eterno. Jer 31:3; Amor imutável. Hb 13:8; Amor exemplificado por Jesus.

Todas as pessoas que procuravam a Jesus: ricas, pobres, doentes, aleijados, leprosos, ladrões, cegas… eram acolhidas por Ele que os curava e lhes dava atenção e amor.
Talvez o amor que você recebeu de seu pai tenha sido interesseiro e passageiro; mas, o amor de Deus Pai, não é assim.

DEUS, um pai misericordioso

Sente compaixão pela fraqueza dos outros. Ele conhece nossas capacidades, nossas fraquezas. Ele conhece nossos pecados. Ele tem misericórdia de nós.

“O Senhor é misericordioso e compassivo; longânime e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura, e sabe que somos pó.” Sl 103:8-14”.

A misericórdia exemplificada por Jesus

Elevando a dignidade:
–          Da mulher  samaritana. Jo 4
–          Da mulher hemorrágica. Mc 5:34
–          Da mulher perturbada por espíritos malignos. (Madalena) Mt 8:2
Restaurando o discípulo arrependido. (Pedro) Jo  21:15-17

DEUS, um pai valorizador

Ele dá os dons necessários para que possamos prosperar na vida. Ele está sempre ao nosso lado, incentivando,  fortalecendo, e acreditando que podemos vencer a todos os embates da vida.
Talvez ninguém acredite mais em você, pai, mãe, parentes, amigos; mas, Deus Pai conhece o teu coração e a tua sinceridade, e torce para que consigas vencer.
Você é importante para Deus. Você acha que depois de investir tanto em você, Deus  irá  abandoná-lo no momento em que você mais precisa?
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com minha destra fiel”. Is 41:10

DEUS, um pai perdoador

Não importa o tamanho do pecado. Não importa a quantidade de pecados. Não importa a dificuldade em reconhecer o perdão. Deus Pai perdoa e restaura o pecador arrependido.
“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. (Is 1: 18)

O perdão de Deus exemplificado em Jesus:
Em perdoar a mulher adúltera. Jo 8
Em perdoar seus inimigos que o crucificaram. Lc 23:34
Deus, um Pai perdoador, não exige sacrifício, nem punições físicas e espirituais para perdoar os pecados, mas tão somente, um coração arrependido. At 3:19

Jesus, um dia disse “Eu e o Pai somos um”. A imagem de um pai perfeito, amoroso, misericordioso, valorizador e perdoador, encontram-se na pessoa de Jesus.

Nossos pais muitas vezes não correspondem aos nossos desejos interiores e nossas carências afetivas. Muitos filhos, talvez nunca receberam de seus pais uma palavra de amor, afeto e valorização.

Saiba, portanto, que Deus te ama, tem misericórdia de ti, te valoriza e te perdoa. Ele só quer o teu bem, tua prosperidade e sucesso.

Hoje Deus te convida a experimentar o seu amor. Peça para Ele entrar em teu coração e te dar o carinho e amor que necessitas.

Questionário:

1) Você já viveu alguma experiência em que teve que defender a sua fé? Se sim, escreva como foi. Se não, imagine-se em uma situação dessas: você defenderia a sua fé ou se omitiria?
2) Deus é um pai amoroso, misericordioso, valorizador e perdoador. Escolha uma dessas características, explique porque você a admira e transcreva uma passagem da Bíblia, em que Deus expressa essa característica:
3) Se alguém viesse conversar com você e dissesse: “Cara, quando eu penso em Deus, só consigo imaginar um velhinho, com uma barba longa e branca, sentado no trono e pronto para castigar qualquer um que cometa um pecado. E mais, se foi Deus que criou todas as coisas, quem criou Deus? E até quando Ele vai existir? ”
Baseando-se no Credo sobre Deus Pai Criador, como você corrigiria essa pessoa?
4) Escreva a oração do Credo, também chamado Símbolo dos Apóstolos:

5) Como podemos conhecer melhor a Deus, segundo a formação acima?