sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

SEXUALIDADE - Uma perspectiva Cristã

A sexualidade é um assunto importante para os cristãos hoje em dia. Ela não pode mais ser deixada de lado, como algo sobre o qual não falamos e com o qual só lidamos na vida privada. Devemos encarar os resultados do comportamento sexual que vemos na nossa sociedade.

A intenção de Deus para o sexo

Não há motivo algum para considerarmos o sexo como algo mau e pecaminoso. Quando vemos o que a Bíblia diz sobre o sexo, vemos que Deus quis que ele fosse uma das dádivas mais bonitas e maravilhosas. O propósito não é apenas a reproduções sexual. Deus criou o sexo para construir um relacionamento matrimonial eficaz, com base no desfrute e deleite mútuos. Deus criou o sexo para o prazer, como uma expressão do amor para que ambos o homem e a mulher o desfrutassem. O sexo não deve ser uma obrigação penosa. Porém, tampouco o prazer físico é o seu único propósito.

Casamento

O ideal de Deus é que nos abstenhamos antes do casamento e sejamos fiéis aos nossos parceiros dentro dele. Estes limites são para a nossa própria proteção. O sexo deve ser uma fonte de deleite e satisfação, que ajuda a unir os casais, mas, muitas vezes, as experiências prévias podem ser prejudiciais. O sexo foi criado para relacionamentos permanentes, leais e que respeitam ambos os parceiros.

Deus estabeleceu um lugar seguro para que descobríssemos, desenvolvêssemos e desfrutássemos a nossa sexualidade ao máximo. Este lugar é dentro do relacionamento em que os parceiros se pertencem e se doam mutuamente, o qual chamamos casamento. Temos de compreender que o casamento não é apenas uma cerimônia civil ou religiosa. Isto é somente o testemunho público de um casamento. O casamento é um relacionamento sincero, exclusivo e de amor entre um homem e uma mulher, que dura por toda a vida. O marido e a mulher precisam manter este relacionamento, sendo fiéis e se amando continuamente para o resto da vida.

Conseqüências

Muitos planejadores da área da saúde e psicólogos concordam que o comportamento e as atitudes sexuais cada vez mais aceitos na nossa sociedade nas últimas décadas tiveram muitas conseqüências negativas. Há falta de conscientização sobre a saúde sexual, e é comum que as pessoas tenham vários parceiros sexuais diferentes. Estas coisas contribuem para a pandemia da AIDS (SIDA) e o aumento de outras infecções transmitidas sexualmente. Outras conseqüências são a gravidez na adolescência, os abortos, as crianças abandonadas e as mães e pais solteiros. As atitudes prejudiciais para com a sexualidade, tais como a idéia de que ser homem significa ser agressivo sexualmente, podem contribuir para a violência sexual, o abuso infantil e o estupro. Tudo isto deixa claro que o comportamento das pessoas não corresponde às intenções de Deus para o sexo e os relacionamentos.

Acredito que os cristãos precisam redescobrir o plano de Deus para a sexualidade. Precisamos examinar as nossas crenças, os nossos estilos de vida e refletir sobre o exemplo que damos com o nosso comportamento. Temos a responsabilidade de colocarmos em prática uma alternativa radical de atitudes saudáveis para com o sexo.

Jovens

Não vivemos num mundo ideal. Há muitos fatores que pressionam os jovens na nossa sociedade e que os tornam impacientes para fazer sexo. Alguns dos fatores a serem considerados são as crenças culturais, os valores e os costumes, as experiências da infância, o ambiente social e o impulso sexual poderoso que faz parte da nossa natureza física. Com uma nutrição e uma saúde física melhores, muitas vezes, os jovens podem chegar à puberdade mais cedo, às vezes, aos nove ou dez anos de idade. Porém, em muitos países, eles provavelmente só se casarão quando estiverem nos seus vinte anos. Os jovens sofrem pressão constante dos meios de comunicação em massa, tais como a televisão, as revistas e a internet. Os meios de comunicação estão repletos de imagens sexuais e informações errôneas. Acrescente a isto a curiosidade natural dos jovens, o seu desejo de experimentar e a tendência normal de subestimarem os riscos, e podemos ver por que a experiência sexual, com freqüência, começa cedo na vida.

Para os jovens, a pressão dos outros jovens pode ser muito forte. Os adolescentes, muitas vezes, lutam para terem a sua própria identidade. Os jovens procuram a aceitação e a aprovação dentro do seu grupo de jovens. Eles precisam de uma boa auto-estima para serem capazes de desafiar a pressão dos outros jovens e tomarem as suas próprias decisões. Os exemplos também são muito importantes. As boas relações com os pais são um fator essencial para o desenvolvimento, pois tendemos a reproduzir as situações que vivemos no nosso próprio lar. Foi visto, através de estudos, que as crianças que crescem testemunhando relacionamentos violentos geralmente são menos capazes de formar relacionamentos saudáveis e estáveis mais tarde na vida. Os professores, outros parentes e amigos mais velhos também podem ter uma influência forte, assim como pessoas famosas na cultura juvenil, tais como músicos e atores. Com muita freqüência, esta influência pode ser negativa, e não positiva. Se a igreja permanecer calada, como poderemos ajudar os jovens a fazerem boas escolhas?

Às vezes, porém, as pessoas têm pouca opção. As desigualdades entre os sexos fazem com que as mulheres, muitas vezes, tenham pouco controle sobre as suas decisões sexuais. A pobreza pode fazer com que as pessoas não tenham nenhum meio de sobrevivência, a não ser através do trabalho sexual.

O que podemos fazer?

Precisamos proporcionar informações precisas sobre questões sexuais e bons exemplos para os jovens. Devemos ajudálos a criar uma boa auto-estima e boas atitudes em relação ao sexo, para que eles possam tomar boas decisões e evitar o comportamento arriscado. Não podemos fazer isto se tivermos vergonha de falar sobre estas questões. Devemos começar reconhecendo que a sexualidade é uma parte importante e integral do ser humano, a qual deve ser valorizada e respeitada, e não ignorada ou negada. Precisamos compreender o verdadeiro propósito do sexo e eliminar os mitos e as idéias errôneas.

O Dr. Apolos Landa é o Coordenador Regional da América Latina e do Caribe da Luke Society International. E-mail: panluk@usa.net

sábado, 10 de dezembro de 2011

João 1,6-8.19-28

6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz.
19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”
20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.
21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?”
23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías.
24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
28Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.